segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Como inovam empresas inovadoras?

Distintas lideranças conduzem o cotidiano da empresa e o foco na inovação. As empresas precisam garantir o hoje para pensar no amanhã.

Inovar é palavra de ordem em qualquer empresa que queira se manter no mercado. O desafio, que vale para todas, é ainda maior nas companhias com negócios inovadores. Para esses, investir em pesquisa e olhar o futuro sem descuidar do presente se torna fundamental para continuar existindo.

Para empresas que já nascem com uma proposta de vanguarda e com foco na inovação, não se pode esquecer do presente, que fornecerá as bases, a infraestrutura e até os recursos necessários para concretizar o próximo passo, vislumbrado por uma equipe inovadora e ousada.

“Uma empresa inovadora tem sempre que olhar para frente”, diz Anderson Rossi, professor do núcleo de inovação e competitividade da Fundação Dom Cabral. Para ele, um dos principais desafios para essas companhias é o de antecipar o futuro apresentando produtos ou serviços que o mercado necessite antes mesmo que este saiba disso.

Mas para manter o DNA da inovação é necessário também ter liderança. “Em empresas inovadoras, o papel do líder é ainda mais importante e relevante na medida em que ele deve manter seu time de profissionais sempre motivados e criativos”, avalia Rossi.

Segundo o acadêmico, as empresas com DNA de inovação dificilmente são copiadas por outras ou abrem espaço a um concorrente direto. Mas para isso também possuem um olhar atento aos desafios do presente, além de estruturas competentes para gestão do dia a dia.

Uma maneira que algumas empresas estão encontrando para resolver a equação de administrar com atenção o presente e manter o olhar para o futuro é ter duas gestões estratégicas diferentes.
De acordo com Rossi, isso significa preparar dois times diversos, um olhando para frente, para o que ainda nem aconteceu e outro com foco no hoje, no gerenciamento das coisas em tempo real. “Um líder que pensa o futuro e outro que faz o hoje acontecer”, explica. Rossi conta que a Siemens, por exemplo, é uma companhia com esse tipo de gestão estabelecida.

Foco nas pessoas

A equipe é ponto fundamental para desenvolver produtos ou serviços inovadores. “Os gestores vão procurar profissionais que conseguem enxergar novidades, que tem capacidade de identificar como processos ou serviços podem ser melhorados”, define Felipe Scherer, principal executivo da Innoscience, consultoria em gestão da inovação.

Segundo o consultor, em empresas mais tradicionais, a sedimentação dos processos e procedimentos internos são os principais vilões que esvaziam a capacidade criativa de seus funcionários. Cobrados por atender metas e para manter um rendimento operacional pré-estabelecido, os profissionais não têm incentivo e nem motivo para querer modificar a forma como as coisas são feitas.

“A inovação sempre começa de cima para baixo. Se o CEO não inova, seus funcionários também não o farão”, explica Scherer. Manter um ritmo e disponibilizar uma parte da carga horária de trabalho para pensar novidades e alimentar a criatividade também se tornam fundamentais. “O Google, por exemplo, deixa um dia da semana para a equipe focar no amanhã. Os outros dias são para manter o negócio funcionando”, conta Scherer. 
Fonte: www.hsm.com.br 
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Os 5 maiores e mais caros erros de estratégia

Estava aqui entre idas e vindas em apostilas, livros e artigos quando me deparei com uma análise muito interessante sobre as 5 forças de Porter que basicamente se destina a análise da competitividade entre empresas e o desenvolvimento de estratégias empresariais eficientes e não vamos confundir com eficazes, pois essa última, dependerá da atuação e análise dos ambientes e seus contrastes.

Apesar de termos dois pontos principais em todas essas análises, que são: 1) O impacto que a empresa terá na capacidade de servir seus clientes e; 2) Lucratividade (cabe aqui lembrar que qualquer lucro tem a missão de ser sustrentável).

Ainda assim, diante dessas observações, algumas empresas ainda insistem em erros e confusões que em muitas vezes estão bem a sua frente. Abaixo, alguns dos erros mais comuns e que se tornam de alto custo quando não se conhece como a competição e estratégia funcionam. 


Erro # 1. Confundindo comercialização com estratégia.

A proposta de valor não é a mesma coisa que uma estratégia. Se você está tentando descrever uma estratégia, a atribuição de valor é um lugar natural para começar - é intuitivo pensar em termos de estratégia do mix de benefícios que atendam às necessidades dos clientes. Mas tão importante quanto o valor é ter conhecimento das necessidades dos clientes. Não confunda marketing com estratégia organizacional.

O que em muitos momentos a abordagem de marketing não percebe é que uma estratégia robusta também exige uma cadeia de valor adaptada, uma configuração exclusiva de atividades que melhor proporciona esse tipo de valor. Este elemento da estratégia não é nada intuitivo, mas é absolutamente essencial. Se você executar as mesmas atividades que os outros, da mesma forma, como se pode esperar para conseguir uma melhor performance? Para estabelecer uma vantagem competitiva, a empresa deve emitir o seu valor através de uma cadeia de valor distintivo. Deverá realizar atividades diferentes de seus concorrentes ou desempenhar atividades similares de diferentes maneiras.



Erro # 2. Confundindo vantagem competitiva com "o que você é bom." 

Quando se trata de estratégia, as empresas tendem muitas vezes em “olhar para dentro” e, portanto, propensas a superestimar suas forças. Você pode perceber o serviço ao cliente como uma área forte e na verdade, diante da percepção de quem o utiliza ser o menos eficaz do mercado. Isso se tornará forte no momento em que você constrói uma estratégia.

Mas uma força real para fins de estratégia tem que ser algo que a empresa pode fazer melhor do que qualquer um de seus concorrentes. E "melhor" porque você está escolhendo para atender diferentes necessidades e realizando diferentes atividades que eles realizam, porque você escolheu uma configuração diferente para a sua cadeia de valor.


Erro # 3: Perseguindo tamanho acima de tudo, porque se você for maior, você vai ser mais rentável.

Há pelo menos um grão de verdade neste pensamento, que é precisamente o que a torna tão perigosa. Mas antes de você assumir que o “mais” é “sempre melhor”, é fundamental para o seu negócio entender se o objetivo é escolhido porque soa bem, ou se existe alguma lógica. Em cada indústria, Porter observa que as economias de escala se esgotam a uma parcela relativamente pequena das vendas da indústria. Não há nenhuma evidência sistemática que indica que os líderes de mercado são as empresas mais rentáveis ​​ou bem sucedidas. Para citar um exemplo notório, a General Motors foi a maior empresa do mundo automobilístico por décadas, um fato que não impediu a sua descida à falência. Na medida em que o tamanho importava em tudo, talvez seja mais correto dizer que a GM era muito grande para ter sucesso. Enquanto isso, a BMW, pequena para os padrões da indústria, tem um histórico de retornos superiores. Durante a última década (2000-2009), sua média de retorno sobre capital investido foi de 50% superior à média da indústria. Empresas só têm de ser "suficientemente grandes", o que raramente significa que elas precisam dominar. Muitas vezes "suficientemente grande" representará apenas 10% do mercado.

Erro # 4. Pensar que "crescimento" ou "chegar a US $ 1 bilhão em receita" é uma estratégia.

Não confunda estratégia com ações (crescer, adquirir, alienar, etc) ou com as metas (alcance “X” bilhões em vendas ou “Y” quotas de mercado). Definição de Porter: o conjunto de opções integradas é que define como você vai conseguir um desempenho superior em relação a concorrência. Não é o objetivo (por exemplo, ser um número ou chegar a US $ 1 bilhão em receita top de linha), nem é uma ação específica (por exemplo, fazer aquisições). É o posicionamento que você vai escolher que resultará na realização do objetivo; as ações são o caminho que você tomará para se posicionar. Além disso, quando Porter define a estratégia, ele está realmente falando sobre o que constitui uma boa estratégia - que resultará em um maior ROIC/RIC (Retorno do Investimento de Capital) do que a média do mercado. 

Erro # 5. Focando mercados de alto crescimento, porque é onde está o dinheiro.

Os gestores, muitas vezes erroneamente supoem que um mercado de alto crescimento será um atrativo. Errado. Crescimento nenhum é garantia de que será rentável. Por exemplo, o crescimento pode colocar fornecedores no banco do motorista, aumentando os custos do mercado e limitando a rentabilidade. Ou, combinados com baixas barreiras de entrada, o crescimento poderia atrair novos competidores, aumentando assim a concorrência e baixando os preços. Crescimento por si só não diz nada sobre o poder dos clientes ou a disponibilidade de substitutos, sendo que ambos vão diminuir a rentabilidade. A suposição não comprovada de que um mercado em rápido crescimento é uma indústria de "bom", adverte Porter, muitas vezes leva a decisões estratégicas completamente erradas.

É isso aí pessoal! Espero que tenha sido esclarecedor. Uma dica importante é que esses erros/dicas/feedback´s não servem apenas para as “grandes”, mas para todos os níveis de empresa, bem como para profissionais liberais. Uma frase que me vem a cabeça quando eu penso em estratégia de mercado é essa: “Ao limite entre a aventura e estupidez, damos o nome de prudência.”


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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Marketing Pessoal: 10 razões para começar agora

A necessidade da gestão de carreira e da implantação de um plano de marketing pessoal está se tornando uma unanimidade. A maioria dos profissionais que temos conversado, sejam professores universitários, executivos ou empresários, concorda com a importância de se ter um plano de marketing pessoal para gerir suas carreiras. No entanto, apesar disto, poucos são aqueles que realmente conseguem transformar esta convicção em uma atitude prática.
Em função da falta de ação de muitos profissionais, resolvemos apresentar uma série de dez razões, todas importantíssimas, para motivar aqueles que ainda não resolveram desenvolver seu plano de marketing pessoal a fazê-lo agora. Já foi dada a largada para a corrida pelas melhores oportunidades de mercado, e quem não se antecipar acabará ficando para trás. Vamos às razões:
  • 01 - um plano de marketing é como uma "receita de bolo" que pode ser elaborado em poucos dias, e seu conteúdo, na maioria das vezes, é formado por idéias práticas e de fácil aplicação.
  • 02 - o tempo corre contra você, quanto mais rápido implantar seu plano de marketing, mais rápido serão os resultados para sua carreira.
  • 03 - provavelmente você já tem inúmeros concorrentes promovendo suas respectivas carreiras no mercado, e você está ficando para trás.  
  • 04 - marketing pessoal é um hábito, e você precisará de tempo para se habituar com esta nova maneira de agir em sua vida.
  • 05 - marketing pessoal cria novas oportunidades de negócios, e novas oportunidades de negócios, geralmente, significam mais dinheiro.  
  • 06 - um plano de marketing pessoal pressupõe que você conquistará outros ciclos de amizade, isto certamente dará uma nova perspectiva de prazer e satisfação a sua vida pessoal e profissional.
  • 07 - o plano de marketing pessoal traz reconhecimento social pelos anos de esforços, estudos e trabalho.
  • 08 - maior status social é o que obterá com o sucesso profissional conseguido através de seu plano de marketing pessoal.
  • 09 - a realização de seus sonhos de consumo, de seus sonhos de viagem e de muitos outros sonhos, poderá ser conquistada através do sucesso obtido com o marketing pessoal.
  • 10 - a realização profissional traz uma sensação superior de satisfação. É como conquistar o cume do Everest, algo inexplicável. Porque você não tenta iniciar agora o seu desafio pessoal?
Esperamos que todas estas boas razões tenham conseguido convencê-lo a tomar uma atitude para iniciar seu plano de gestão de carreira, por isto vamos mostrar o que significa este plano de marketing pessoal.
Um plano de marketing pessoal é algo fácil de ser implantado. Na verdade, trata-se de um conjunto de ações e ferramentas que, se utilizados em conjunto, ajudam a promover a carreira de um profissional.
Na primeira parte de um plano de marketing pessoal é preciso desenvolver as competências pessoais do profissional, aqueles atributos que fazem parte de seu comportamento, e que podem ter um impacto positivo em sua atuação profissional. Qualidades como auto-motivação, liderança, criatividade, bom humor, capacidade de produzir conhecimentos, relacionamento interpessoal e sua capacidade de sonhar são os atributos essenciais que precisam ser desenvolvidos e incorporados a sua carreira profissional.
A outra parte do plano de marketing consiste na aplicação de ferramentas para promoção pessoal. Construção de uma rede de relacionamentos (networking), criação de um site pessoal, utilização de cartões de visitas de uma maneira dinâmica, ter um sistema de relações públicas pessoal, dentre outras ferramentas, certamente ajudarão a promover sua carreira e sua imagem no mercado de trabalho.
Estes conceitos e ações precisam estar "amarrados" em um planejamento coerente, ou seja, ao seu "plano de marketing pessoal e profissional". 

Todos nós precisamos de motivação para realizar alguma tarefa, para enfrentar um desafio e para iniciar alguma empreitada. Implantar um plano de marketing em nossa vida pessoal e profissional é um desafio. Não sabemos ao certo o que iremos encontrar, certamente viveremos momentos de "pura adrenalina", seremos colocados diante de situações inusitadas, mas tudo isto se justifica pela sensação de vitória e de sucesso que conseguiremos alcançar ao final desta caminhada. 

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Gestão de Processos e Gestão por Processos: uma grande diferença!

Por influência da ISO9000, a maioria das empresas hoje têm seus processos definidos e padronizados. Mas praticamente todas elas continuam padecendo dos males clássicos da administração departamentalizada: má comunicação entre áreas, objetivos conflitantes, erros, retrabalhos e um crônico combate a incêndios. Como isso é possível se a “visão de processos” já está implementada, até com certificação internacional?
O que explica este aparente paradoxo é que a padronização de processos em tais empresas é feita processo por processo, isto é: os processos de trabalho são identificados, equipes de padronização são mobilizadas e no final temos um intrincado arquipélago de “ilhas” de processos! As coisas até fluem, mas apenas dentro das fronteiras de cada ilha. Na prática, o que isso fez foi apenas transformar os velhos problemas de comunicação que havia entre departamentos em novos problemas de comunicação entre processos. O que antes era o Departamento de Vendas, agora é o “Processo Comercial”; o Departamento de Engenharia de Produtos agora cuida do “Processo de Desenvolvimento de Novos Produtos” etc. O que antes eram as metas departamentais agora recebem um novo nome: “Key Process Indicators” ou coisas do gênero. Na prática, cada um continua puxando a brasa pra sua sardinha, perpetuando os problemas da administração departamentalizada. O estilo de gestão não mudou; continua a velha cobrança de metas numéricas para cada área funcional. Não houve uma transformação organizacional. Excetuando-se algumas melhorias pontuais, não houve um salto qualitativo no desempenho da empresa. No frigir dos ovos, só foi acrescentado um elemento novo: o custo de manutenção de toda a parafernália pesada de documentos do “novo” “sistema” de “gestão” (três mentiras numa só expressão, pois não é novo, não funciona como um sistema, e não merece o título de verdadeira gestão). Isto é a “Gestão DE Processos” que se vê por aí. Bem diferente seria implementar a “Gestão POR Processos”, isto é: “Gestão do Sistema de Negócios através dos Processos Empresariais”, partindo da necessidade de todas as partes interessadas para revisar toda a estrutura das atividades do negócio (não apenas qualidade, meio ambiente e saúde ocupacional), garantindo seu alinhamento à satisfação das partes interessadas e padronizando os processos de maneira integrada, a partir de um modelo sistêmico. Em poucas palavras: padronizar o fluxo contínuo de materiais e informações de ponta a ponta na empresa, em resposta ao mercado e demais partes interessadas. Isto é Gestão por Processos.

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sábado, 26 de novembro de 2011

Nem preto, nem branco… Cinza! E agora, cadê o manual?!


Decisões geram resultados e desencadeiam uma série de ações. Inúmeras vezes procuramos tornar simples escolhas e decisões difíceis, por mais que elas não o sejam, a fim de torná-las claras, definidas, como branco e preto, porém nem sempre elas são ou branco ou preto, ou seja, podem ser cinzas. A forma como isso é encarado define como as pessoas se relacionam e trabalham dentro da organização.
Por conta das áreas cinzas, ou seja, da falta de clareza para a tomada de decisão, somos remetidos a diferentes direções e modelos de decisão, haja vista recursos, tempo, espaço, funções e pessoas, cultura, dentre outras coisas.

A postura do líder para tratar das áreas cinzas é vital para o sucesso deste. Lidar com esta situação e debater a respeito amplia a mente e permite a maximização do tema de forma mais abrangente, nos tornando aptos a sair da tática para estratégia quanto para possibilidades não examinadas e decisões rápidas para soluções de longo prazo.

Dentre outras coisas, liderança implica em entender e administrar complexidades, ao invés de adotar posturas clássicas de ou preto ou branco para a resolução dos problemas. Pensando nisso, Jerry Manas, em seu livro, “Gerenciando as “Áreas Cinzas” - Princípios essenciais para liderar pessoas, projetos e organizações” explora desafios enfrentados pelos lideras e traz uma série de normas, princípios e ferramentas para lidar com certas complexidades:

  1. Necessidades individuais x Metas organizacionais

  1. Generalistas x Especialistas

  1. Visão ampla x Foco localizado

  1. Estrutura x Flexibilidade 

  1. Vigilância x Delegação

  1. Aparência x Conteúdo

  1. Centralização x Descentralização

Estas questões serão direcionas com base na exploração de novos insights e na opinião de líderes experientes, a fim de examinar conceitos e ferramentas úteis no trato com complexidade, para então aprender a formular perguntas certas e estabelecer as prioridades mais acertadas.

Isso resulta na percepção de que liderança é abstrata e não concreta e que aplicação conjugada de ferramentas, normas e princípios é mais acertado do que a utilização de fórmulas unilaterais e de aplicação diversificada.

Lidando com áreas cinzentas, desenvolvemos sabedoria e não só conhecimento.

Já Voltaire disse: “Julgue um homem mais por suas perguntas do que por suas respostas.” O líder deve ser questionador, tem a obrigação de fazer perguntas, segundo Sócrates. Por isto, como nos mostraram os filósofos, é formulando perguntas acertadas e no estabelecimento das prioridades corretas que se pode obter sabedoria e não cobrando sempre perfeição ou acusar quem tem opiniões distintas.
É preciso se afastar dos pensamentos em branco e preto e conhecer tons de cinza.

É importante para todos nós estabelecer prioridades certas. Por isso, focalizar as prioridades nos auxilia a caminhar por áreas cinzentas constantemente desafiadoras. Esta definição permite clareza e foco para o líder e a equipe. Este foco nas prioridades ajuda na caminhada por áreas cinzas. Isto torna as prioridades reais. Para ter o foco centrado nas prioridades é preciso ter convicção de quais valores são importantes pra nós.

“SE NÃO TIVERMOS UM SENSO CERTO DE QUEM SOMOS, FICA DIFÍCIL ESTABELECER PRIORIDADES”


Aparentemente, a resposta parece simples para muitas destas áreas cinzas. Mas quando começam a ser tratados, podem haver muitas complexidades envolvidas no assunto. Com a adoção de princípio, segundo o livro de Manas, como: o exame das questões e assuntos que devem ser considerados em cada área cinza de modo a desenvolver uma solução integrada; exemplos sob múltiplas perspectivas; identificação de princípios que possam ser valorizados, ferramentas e técnicas para determinação das prioridades certas e promover os valores certos e na medida em que estes princípios nos tornaremos líderes melhores. Ao invés de adotarmos uma medida que sirva pra tudo, nós estaremos melhores equipados para lidar com complexidades do mundo atual ao estabelecer prioridades certas, que será o resultado de sabermos quem somos e para que servimos. Aprenderemos também a prever soluções rápidas formulando as perguntas certas. Aprenderemos a olhar os temais com um todo a partir de perspectivas mais amplas e com essas capacitações, estaremos mais capacitados a gerenciar as áreas cinzas efetivamente no mundo real.


Prestação de serviço: Viva esta experiência!


Por que a prestação de serviço, independente do segmento de negócios, é tão precária?

Essa é uma questão que sempre aparece no início do curso de Marketing de Serviço.

A resposta complexa porque envolve diversas variáveis, começando pelo elemento humano, passando pelos processos, envolvendo as estruturas de atendimento e, muitas vezes, as estruturas da própria operação de serviço. O elemento humano dentro de uma prestação de serviço é o coração do negócio, já dizia um estudioso do assunto. Quase toda prestação de serviço é “humano dependente”. Portanto, esse elemento é de fundamental importância para os negócios, mas quase sempre muito pouco preparado, treinado, capacitado.

E sempre a culpa recai sobre a “pessoa” que presta o serviço, quando na verdade é do gestor do negócio que não viabilizou, não considerou importante ou até mesmo não sabe da relevância do elemento humano dentro de um negocio que é “serviço”. Tão pouco as próprias pessoas que trabalham na área tem a dimensão de sua importância para o sucesso da empresa. Estas pessoas se consideram apenas agentes de tarefas, executores de determinadas funções, quando na verdade representam a própria empresa em si. Principalmente quando se encontram na linha de frente do negócio, ou seja, no contato direto com o cliente.
Como exemplo pode-se citar as recepcionistas dos consultórios, seja de dentista, cirurgião plástico, pediatra, não importa a especialidade. A própria palavra já diz recepcionista - o que recebe, encaminha, ajuda e que, na verdade, passa a primeira impressão sobre aquele serviço. Primeira impressão que prepara para as próximas. Que se for boa já cria uma pré-disposição positiva e se for negativa nem precisa dizer o que acontece.

Para o atendimento não basta apenas à boa vontade da pessoa. É preciso muito mais do que isso. É necessário conhecimento sobre o produto/serviço que está representando, é indispensável educação e cortesia, além de saber lidar com os diferentes tipos de clientes que demandam tratamentos diferenciados. Se a pessoa é extremamente objetiva  requer que o atendente seja direto, não entre em muitos detalhes e transmita domínio sobre o assunto.

Ou seja, é necessário acima de tudo que a linha de frente compreenda sua relevância para o negócio, além de ser treinada para que reconheça e atenda os diferentes tipos de clientes adequadamente. Isso é o início da excelência em prestação de serviço. Início porque os demais elementos como processo e estrutura devem continuar contribuindo para que a experiência do cliente seja de verdadeira excelência.

Atualmente fala-se muito sobre a experiência do cliente, mas pouco se faz para que ele realmente tenha uma agradável experiência, para não ir ao extremo e dizer uma experiência inesquecível. Essa experiência é sempre uma questão de detalhes. São os detalhes que tornam a experiência ou muito agradável ou uma decepção total. Quando se analisa os diversos casos relatados, todo aprendizado que resulta é: os detalhes explicam tudo. E, por trás dos detalhes estavam às pessoas, sejam detalhes que impactaram positivamente ou negativamente.
A primeira coisa que o gestor de serviço deveria fazer é passar pela experiência do seu próprio serviço, para ter o devido conhecimento do que está entregando para o seu cliente. E, por incrível que pareça, nem sempre ele conhece essa experiência assim como os “ditos” detalhes.
Viver a experiência do cliente é o primeiro requisito básico para entender do que ele precisa, gosta e deseja.  E às vezes os gestores, sem esse conhecimento, consideram que para encantar o cliente é necessário muito investimento. Nem sempre é uma questão de investimento em bens materiais, mas sim em capacitação dos colaboradores, em entendimento do que eles representam na prestação de serviço onde ouso dizer, copiando a máxima da publicidade, “eles são a alma do negócio”.

Abaixo um alerta bem humorado! Parece impossível, mas é muito mais comum do que podemos imaginar!!!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Marca. A identidade de sua empresa devidamente protegida.

Olá pessoALL…

Complementando o post anterior… Você já registrou sua marca?

E isso inclui a do seu Moto Clube ou Moto Grupo.

 “A Marca é, hoje, o único valor intelectual que a legislação reconhece como sendo uma propriedade eterna, pois até as patentes e os direitos autorais têm prazo de validade limitado, e as Marcas permanecem sendo de seus proprietários até que eles a vendam ou a deixem morrer por maus-tratos.”
Rafael Sampaio
(Propaganda de A a Z: Como Usar a Propaganda para Construir Marcas e Empresas de Sucesso. Ed.Campus, ABP, 1999)

Uma Marca Registrada perante o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) garante uso exclusivo para os produtos ou serviços escolhidos pela sua empresa ou instituição. Isso abrange todo o território
nacional brasileiro, permitindo ao titular do registro impedir que terceiros desautorizados utilizem sua Marca Registrada ou ofereçam produtos/serviços do mesmo ramo de atividades com imitações de sua Marca.

Este é um dos serviços que a FINALLE CONSULTORIA tem em seu portifólio.
Não deixe de entrar em contato conosco. Temos o tipo de suporte perfeito para você!

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O Início...


Olá todo mundo, tudo bem?
Primeiro gostaria de agradecer a minha mãe, pois ela me ensinou a fazer este blog. Sim pessoal, ela é fera nisso aqui. Valeu Mãe!

Em segundo quero apresentar a vocês a mais nova ferramenta de comunicação da Finalle Consultoria. Sim, senhoras e senhores, estamos de CARA NOVA! Depois de muita insistência de vários parceiros, amigos e familiares, repaginamos! Diga-se de passagem, acabou me agradando bastante. Ary Nichols deixo aqui o meu muito obrigado. Grande abraço cara! É bom quando você vê que uma parceria de anos não se perde. Isso faz com que você acredite no parceiro e no profissional. .

Enfim, a todos que de alguma forma, contribuíram para que tocássemos em frente e isso fez toda a diferença.

 Vou começar com um post bem interessante e que poucos sabem da sua importância e alguns podem se surpreender o quando isso é importante para seu negócio. Os problemas no futuro podem ser monstruosos. Como também sou motociclista, é de extrema relevância aos moto clubes e motogrupos para proteger a sua marca e também seus produtos. Uma garantia de procedência. No próximo post…

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